Orações de Taizé
No último Domingo de cada mês,
na Paróquia de N.ª Sr.ª do Cabo em Linda-a-Velha, às 21h30
animamos uma Oração de Taizé.
Venham rezar connosco!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Confiar.....
Depender de Deus
não é loucura nem fantasia.
Não é deixar andar
nem indolência.
Requer coragem
e produz coragem.
Sê forte!
:)
não é loucura nem fantasia.
Não é deixar andar
nem indolência.
Requer coragem
e produz coragem.
Sê forte!
:)
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
As Pessoas São Dádivas
As pessoas são dádidas de Deus para mim.
Já vêm embrulhadas, algumas lindamente e outras de modo menos atraente.
Algumas foram danificadas no correio; outras chegam por "entrega especial".
Algumas estão desamarradas, outras hermeticamente fechadas.
Mas o invólucro não é a dádiva e essa é uma importante descoberta.
É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Às vezes a dádiva é aberta com facilidade; às vezes é preciso a ajuda de outros. Talvez porque tenham medo. Talvez já tenham sido magoados antes e não queiram ser magoados de novo. Pode ser que agora se sintam mais como "coisas" do que como pessoas "humanas".
Sou uma pessoa: como todas as outras, também sou uma dádiva. Deus encheu-me de uma bondade que é só minha. E contudo, às vezes tenho medo de olhar dentro do meu invólucro. Talvez eu tenha medo de me desapontar. Talvez eu não confie em meu próprio conteúdo. Ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceitado a dádica que eu sou.
Já vêm embrulhadas, algumas lindamente e outras de modo menos atraente.
Algumas foram danificadas no correio; outras chegam por "entrega especial".
Algumas estão desamarradas, outras hermeticamente fechadas.
Mas o invólucro não é a dádiva e essa é uma importante descoberta.
É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Às vezes a dádiva é aberta com facilidade; às vezes é preciso a ajuda de outros. Talvez porque tenham medo. Talvez já tenham sido magoados antes e não queiram ser magoados de novo. Pode ser que agora se sintam mais como "coisas" do que como pessoas "humanas".
Sou uma pessoa: como todas as outras, também sou uma dádiva. Deus encheu-me de uma bondade que é só minha. E contudo, às vezes tenho medo de olhar dentro do meu invólucro. Talvez eu tenha medo de me desapontar. Talvez eu não confie em meu próprio conteúdo. Ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceitado a dádica que eu sou.
Todo o encontro e partilha de pessoas é uma troca de dádivas. A minha dádiva sou eu; a tua és tu. Somo dádivas um para o outro.
(Escrito anónimo, citado por John Powell e Loretta Brady,
Arrancar Máscaras! Abandonar papéis!)
domingo, 27 de janeiro de 2008
Confiar em Deus
Na 5ª feira fui a Lisboa ver um concerto de piano, mas antes quis passar na livraria Paulus. Ia com a ideia de comprar um livrinho para uma amiga minha, mas acabei por trazer um para mim.
Ia com a ideia de comprar um livrinho daqueles que têm uma frases, que são maravilhosas, e que nos ajudam muito e dão outro sentido às situações que por vezes nos acontecem (e não só!!), e então deparei-me com um livro com o seguinte título "Confiar em Deus". Parecia que aquele livro estava ali à minha espera, a resposta às inúmeras perguntas que eu tenho. Eu costumo folhear primeiros todos os livros que compro, ler a contracapa, etc... Mas desta vez não fiz nada disso, agarrei no livro e trouxe-o, o título bastou-me :)
Cheguei a casa toda contente pela aquisição e à noite pus me a lê-lo (li-o o todo, embora seja um livrinho para se ir lendo devagar) e a pensar naquilo que estava escrito... Quantas vezes temos dificuldade em confiar em Deus, confiar na Sua palavra, em tantas coisas....
Este livrinho tem aquelas pequenas frases/pensamentos tão bonitas e tão verdadeiras que fazem realmente pensar e perceber o quão bom é confiar em Deus :) Além do mais é ilustrado, neste caso mostra um grupo de duendes que vai para uma aventura de sobrevivência onde passam por muitos obstáculos. E o mais engraçado é que mesmo na última página do livro o desenho mostra dois desses duendes com o certificado da aventura em que tinham participado a olhar para um cartaz que diz “Inscreve-te JÁ para a próxima Aventura de Sobrevivência” . E só o desenho diz muito pois, depois de todos os obstáculos e dificuldades por que passaram eles vão se inscrever para a próxima, eles confiam e querem confiar :)
Eu só vos queria deixar a frase que mais me chamou à atenção neste livro, que aparece mesmo mesmo no fim do livro e diz tudo =)
Deus convida:
“Confia em Mim!”
Qual vai ser a tua resposta?
Será possível que digas “Hoje não”,
ou “Deixa-me pensar melhor”,
ou ainda “Porque hei-de confiar?”
Ou irás limitar-te a sussurrar:
“Ensina-me a confiar; eu tenho medo, mas quero dar-te a mão”?
Ia com a ideia de comprar um livrinho daqueles que têm uma frases, que são maravilhosas, e que nos ajudam muito e dão outro sentido às situações que por vezes nos acontecem (e não só!!), e então deparei-me com um livro com o seguinte título "Confiar em Deus". Parecia que aquele livro estava ali à minha espera, a resposta às inúmeras perguntas que eu tenho. Eu costumo folhear primeiros todos os livros que compro, ler a contracapa, etc... Mas desta vez não fiz nada disso, agarrei no livro e trouxe-o, o título bastou-me :)
Cheguei a casa toda contente pela aquisição e à noite pus me a lê-lo (li-o o todo, embora seja um livrinho para se ir lendo devagar) e a pensar naquilo que estava escrito... Quantas vezes temos dificuldade em confiar em Deus, confiar na Sua palavra, em tantas coisas....
Este livrinho tem aquelas pequenas frases/pensamentos tão bonitas e tão verdadeiras que fazem realmente pensar e perceber o quão bom é confiar em Deus :) Além do mais é ilustrado, neste caso mostra um grupo de duendes que vai para uma aventura de sobrevivência onde passam por muitos obstáculos. E o mais engraçado é que mesmo na última página do livro o desenho mostra dois desses duendes com o certificado da aventura em que tinham participado a olhar para um cartaz que diz “Inscreve-te JÁ para a próxima Aventura de Sobrevivência” . E só o desenho diz muito pois, depois de todos os obstáculos e dificuldades por que passaram eles vão se inscrever para a próxima, eles confiam e querem confiar :)
Eu só vos queria deixar a frase que mais me chamou à atenção neste livro, que aparece mesmo mesmo no fim do livro e diz tudo =)
Deus convida:
“Confia em Mim!”
Qual vai ser a tua resposta?
Será possível que digas “Hoje não”,
ou “Deixa-me pensar melhor”,
ou ainda “Porque hei-de confiar?”
Ou irás limitar-te a sussurrar:
“Ensina-me a confiar; eu tenho medo, mas quero dar-te a mão”?
A Beleza
A Beleza foi algo pela qual muitos homens correram,
ainda correm e continuarão a correr.
Ela faz o homem percorrer o caminho,
Ela faz o homem percorrer o caminho,
procurar e desvendar muitos mistérios.
Ela é o que procuramos nos outros e em nós mesmos.
Ela é o que procuramos nos outros e em nós mesmos.
É esse o Mistério que Deus colocou em cada um.
E Ele pede que o alcançemos...
Em alguns de nós,
Em alguns de nós,
a beleza está tão evidente que nos faz desde logo glorificar a Deus...
Em outros, porém,
ela é escondida e a sua descoberta depois de muito esforço,
concede-nos um saborear e um deleite extraordinários.
O mais bonito disto é que em cada aspecto de cada um
existe esta Beleza Divina,
mais evidente ou mais escondida.
E com mais ou menos trabalho,
a alegria do seu encontro é sempre um encontrar de paz e de alegria,
porque o tesouro que se sabia escondido ou ofuscado
foi encontrado ou desvelado.
Neste tocar do Mistério,
a vida acontece e dá-se a conhecer...
Procura e encontrarás...
Procura e encontrarás...
a Beleza em ti escondida.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
As cartas apaixonadas
Por Paulo Coelho:
Um guerreiro apaixonou-se pela filha do seu general. No intervalo das batalhas, escrevia cartas apaixonadas - mas ficava com medo de enviá-las, pois os agentes do general podiam descobrir seu conteúdo. Finalmente achou um mensageiro de confiança - e mandou um bilhete à sua amada, implorando um encontro.
Logo recebeu a resposta: a moça conseguiria escapar da vigilância de seu pai por duas horas. Entusiasmado, o guerreiro levou consigo todas as cartas de amor que havia escrito. Assim que a viu, tirou-as do bolso, e começou a ler suas declarações de amor em voz alta. Quando terminou, duas horas já haviam passado, e a moça teve que voltar para casa.
Preocupado em mostrar o quanto a amava, o guerreiro não conseguiu amá-la de verdade.
Foi pela Cruz
E assim, de uns e outros Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz.
Pela Cruz, reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade.
Ef. 2, 15-16
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Senhor, quem é o meu próximo?
Hoje de manhã, quando esperava pelo meu colega Davide à entrada do hotel, dei comigo a observar as pessoas à minha volta. É algo que costumo fazer, por exemplo, no autocarro, porque simplesmente acho graça imaginar o que esta ou aquela pessoa estão a pensar ou como será a sua personalidade, a sua vida...
Mas hoje olhei-as de forma diferente...
Quando alguém de quem gostamos muito nos apresenta um amigo de quem já falou imensas vezes com uma grande amizade, nós olhamos para esse amigo com curiosidade e com vontade de encontrar nele aquelas coisas das quais o nosso amigo tanto falou. É ou não é? :)
Hoje olhei para as pessoas à minha volta como se me tivessem sido apresentadas por um amigo ou uma amiga muito especial. Não como quem está de fora, não como se, pelo facto de não as conhecer e de não sentir as suas emoções, elas fossem inanimadas. Olhei-as lembrando-me e sentindo que são muito amadas por Deus! E percebi que devia olhar os outros sempre assim, não com os meus olhos, não com o meu coração, mas com os olhos de Deus e o coração de Deus!!
Mas... há sempre um mas... isto não é fácil. Pelo menos para mim! Acho que naquele momento, estava disperta para que Deus me falasse e me "apresentasse" aquelas pessoas. Mas a maioria das vezes não estou. Muitas vezes não sou o Samaritano que se torna próximo daquele que precisa, muitas vezes sou todos os outros que passaram naquele mesmo caminho (com boas intenções... até), mas não viram o pobre homem.
Aqui lembrei-me da célebre frase dos escuteiros, é preciso estar "Sempre alerta!"
Mas hoje olhei-as de forma diferente...
Quando alguém de quem gostamos muito nos apresenta um amigo de quem já falou imensas vezes com uma grande amizade, nós olhamos para esse amigo com curiosidade e com vontade de encontrar nele aquelas coisas das quais o nosso amigo tanto falou. É ou não é? :)
Hoje olhei para as pessoas à minha volta como se me tivessem sido apresentadas por um amigo ou uma amiga muito especial. Não como quem está de fora, não como se, pelo facto de não as conhecer e de não sentir as suas emoções, elas fossem inanimadas. Olhei-as lembrando-me e sentindo que são muito amadas por Deus! E percebi que devia olhar os outros sempre assim, não com os meus olhos, não com o meu coração, mas com os olhos de Deus e o coração de Deus!!
Mas... há sempre um mas... isto não é fácil. Pelo menos para mim! Acho que naquele momento, estava disperta para que Deus me falasse e me "apresentasse" aquelas pessoas. Mas a maioria das vezes não estou. Muitas vezes não sou o Samaritano que se torna próximo daquele que precisa, muitas vezes sou todos os outros que passaram naquele mesmo caminho (com boas intenções... até), mas não viram o pobre homem.
Aqui lembrei-me da célebre frase dos escuteiros, é preciso estar "Sempre alerta!"
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
O Peixe e o Mar
"Uma vez pediram a um peixe para falar do mar.
- Fala-nos do mar - disseram-lhe.
- Dizem que é muito grande o mar, respondeu o peixe. Dizem que sem ele morreríamos. Não sou o peixe mais indicado para vos falar do mar. Eu, do mar, o que conheço bem são estes dez metros à superfície. É só deles que vos posso falar. É aqui que passo o meu tempo, quase sempre distraído. Ando de um lado para o outro, à procura de comida ou simplesmente às voltas com o meu cardume. No meu cardume não se fala do mar. Fala-se das algas, das rochas, das marés, dos peixes grandes e perigosos, dos peixes pequenos e saborosos e de que temperatura fará amanhã. O meu cardume é assim: eles vão e eu vou atrás deles.
- Mas tu, que és peixe, nunca sentiste o mar?
- Creio que o sinto, às vezes, ao passar-me nas guelras. Umas vezes sinto-o, outras não. Às vezes sinto-o, quando não me distraio com outras coisas. Fecho os olhos e fico a sentir o mar. Isto tudo de noite, claro, para que os outros não me vejam. Diriam que sou louco por dar tempo ao mar.
- Conheces o mar, portanto. Podes falar-nos do mar?
- Sei que é grande e profundo, mas não vos quero enganar. Sei de peixes que já desceram ao fundo do mar. Quando os ouvi falar percebi que não conheço o mar. Eu nunca desci muito fundo. Bem, talvez uma ou duas vezes... Um dia as ondas eram tão fortes que eu tive de me deixar levar muito fundo, para não morrer. Nunca lá tinha estado e nunca esquecerei que lá estive. Apenas vos sei falar bem da superfície do mar...
- Foi mau, quando desceste? Por que voltaste à superfície?
- Não foi mau. Foi muito bom. Havia muita paz, muito silêncio. Era como se fosse lá a minha casa, como se ali eu estivesse inteiro.
- Por que não voltaste lá ao fundo? Por preguiça?
- Às vezes acho que é preguiça, outras vezes acho que é medo.
- Medo? Mas tu não disseste que era bom? Medo de quê?
- Medo do desconhecido, medo de me perder. Aqui à superfície já estou habituado. Adquiri um certo estatuto para mim mesmo. Controlo as coisas ou, pelo menos, tenho a sensação de as controlar. Lá em baixo não sei bem o que me pode acontecer. Estou todo nas mãos do mar.
- Tiveste medo, quando chegaste ao fundo do mar?
- Não tive medo algum. Era tudo muito simples... E no entanto agora tenho medo... Mas eu não cheguei ao fundo do mar! Apenas estive menos à superfície.
- E que dizem os outros, os que lá estiveram?
- Dizem coisas que eu não entendo. Dizem que é preciso ir para perceber. E dizem que nada há de mais importante na vida de um peixe.
- E explicam como se vai?
- Aí é que está. Explicam que não se chega lá por esforço, que só podemos fazer esforço em deixar-nos ir. Que é só o mar que nos leva ao mar.
Então veio uma corrente mais forte que o fazia descer. O peixe tentou lutar contra ela com quantas forças tinha, à medida que via distanciar-se as coisas da superfície. Talvez para sempre... Mas depois fechou os olhos, confiou e já sem medo deixou-se ir."
Príncipe e a Lavadeira
Vocação...
Vocação quer dizer
A capacidade de escutar
A voz implorante do mundo,
As vozes das almas inocentes,
Das almas que sofrem,
Os que não têm paz,
Dos sem consolo, sem guia, sem amor,
E ao mesmo tempo força de fazer calar
As vozes lisonjeiras do prazer
E do egoísmo
Vocação quer dizer compreender
A dura, mas maravilhosa missão da Igreja,
Hoje mais do que nunca empenhada
Em ensinar aos homens o seu verdadeiro ser, o seu fim,
A sua sorte e inefáveis riquezas
Do amor de Cristo
Vocação quer dizer ser jovem,
Ter os olhos límpidos e o coração grande,
Quer dizer aceitar como programa de vida a imitação de Cristo
O seu heroísmo
A sua santidade
A sua missão de bondade e Salvação.
A capacidade de escutar
A voz implorante do mundo,
As vozes das almas inocentes,
Das almas que sofrem,
Os que não têm paz,
Dos sem consolo, sem guia, sem amor,
E ao mesmo tempo força de fazer calar
As vozes lisonjeiras do prazer
E do egoísmo
Vocação quer dizer compreender
A dura, mas maravilhosa missão da Igreja,
Hoje mais do que nunca empenhada
Em ensinar aos homens o seu verdadeiro ser, o seu fim,
A sua sorte e inefáveis riquezas
Do amor de Cristo
Vocação quer dizer ser jovem,
Ter os olhos límpidos e o coração grande,
Quer dizer aceitar como programa de vida a imitação de Cristo
O seu heroísmo
A sua santidade
A sua missão de bondade e Salvação.
Papa Paulo VI
Estas palavras não são minhas, mas senti uma vontade enorme de as partilhar! São palavras que me dizem muito, me tocam que fazem sentir reconfortada, alegre e receosa ao mesmo tempo...
Dão que pensar!
A mim deu-me muito que pensar e ainda não acabei e espero que demore ainda algum tempo a deixar de pensar...
domingo, 20 de janeiro de 2008
O que se pode fazer?
Hoje na missa fiquei tocado...
À minha frente estava sentada a Patrícia e estava agarrada com as forças que tinha e via-se que... esteve mais feliz em tempos. Ao lado dela sentava-se uma mãe e uma filha dos seus 8 anos. A filha ao ver a patrícia naquele estado pediu um papel, e ela fez naquele pedacito pequeno de papel rasgado de uma agenda uma flor, uma borboleta, uma nuvem e algo que eu já não via há muito tempo: um Sol com um sorriso!
Pegou no papel e ofereceu-o...
É pouco, mas se calhar é tanto...
À minha frente estava sentada a Patrícia e estava agarrada com as forças que tinha e via-se que... esteve mais feliz em tempos. Ao lado dela sentava-se uma mãe e uma filha dos seus 8 anos. A filha ao ver a patrícia naquele estado pediu um papel, e ela fez naquele pedacito pequeno de papel rasgado de uma agenda uma flor, uma borboleta, uma nuvem e algo que eu já não via há muito tempo: um Sol com um sorriso!
Pegou no papel e ofereceu-o...
É pouco, mas se calhar é tanto...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
No meio do barulho
Estou a espreitar um livrinho que a Clemência me ofereceu e que tem orações em formato de sms e na página 112
a primeira delas cita Santo Agostinho:
Se te calas, cala-te por Amor
...
a primeira delas cita Santo Agostinho:
Se te calas, cala-te por Amor
...
O Reino de Deus
Apesar da hora, apetece-me mesmo partilhar algo que li e reflecti ao preparar a próxima lição de catequese. Esta é a terceira lição de um conjunto de cinco que falam sobre o Reino de Deus, Reino este que já está entre nós mesmo sem muitas vezes darmos por isso...
"Jesus anuncia e fala de Deus, do Pai e do Seu Reino através dos sinais, imagens e situações simples e concretas da vida do povo.
Se as parábolas por um lado se tornam simples, por outro não deixam de ser difíceis e nem sempre nos parecem claras. Tal como acontecia com os milagres e a pregação de Jesus, havia os que entendiam as parábolas e também os que, tendo ouvido como toda a gente, não entendiam nada do que Jesus queria dizer, talvez por não quererem entender.
A razão desta dificuldade em entender as parábolas está na dureza do coração, no não querer ver e ouvir de coração aberto e disponível para se deixar interpelar pela mensagem: «É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem compreender. Cumpre-se neles a profecia de Isaías que diz: ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e vendo vereis mas não percebereis. Porque o coração deste povo tornou-se duro e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração e converter-se para Eu os curar» (Mt 13, 14-15; cf. Is 6, 9ss).
De facto, Jesus não deixou tudo claro e evidente para todos. O Seu anúncio é sempre uma proposta, um desafio, uma interpelação. Exige sempre uma resposta, uma adesão de coração, uma proclamação de Fé! Sem a Fé em Jesus falta-nos sempre a chave que nos permitirá compreender a Sua Mensagem. (...) sem a docilidade interior, sem a Fé, sem o coração como o de uma criança, não é possível entender nada do Reino, (...) não é possível entrar no mistério do Reino de Deus."
Ainda hoje Jesus anuncia o Seu Reino (que é como um tesouro, grande e magnífico, que por ele se dá tudo em troca pois, em face dele, tudo o mais deixa de ter interesse) através de milagres e parábolas. Nem sempre é fácil percebê-las mas se a chave do enigma é a Fé, então é na Fé que quero investir. E o mais engraçado é que quanto mais Fé tenho, mais quero conhecer o Reino e quanto mais conheço o Reino mais Fé tenho.
O Reino de Deus veio à Terra no próprio Jesus! Por isso, se já está entre nós, abramos os olhos, os ouvidos e o coração e deixemos que o próprio Deus cure as nossas feridas!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
...
Hoje está a ser um dia complicado. Sinto-me cansada de corpo e um bocadinho também na alma :S
Há coisas à nossa volta que nos parecem tão injustas, mas os desígnios Dele são mesmo insondáveis, e o que parece mal pode muito bem ser a premissa de um bem Maior...
um abraço via net
da Busílis ***
Há coisas à nossa volta que nos parecem tão injustas, mas os desígnios Dele são mesmo insondáveis, e o que parece mal pode muito bem ser a premissa de um bem Maior...
um abraço via net
da Busílis ***
sábado, 12 de janeiro de 2008
Vigilia Ecumenica :)
"Será que estamos suficientemente cientes de que, há dois mil anos atrás, Cristo veio à Terra, não para começar uma nova religião, mas para oferecer a cada ser humano uma comunhão com Deus? Desde a sua Ressureição, a presença de Cristo tornou-se tangível através de uma comunhão de Amor que é a Igreja.
Terão os Cristãos corações grandes o suficiente, imaginações abertas o suficiente e um amor ardente o suficiente para descobrir este caminho do Evangelho: viver sem demora como pessoas reconciliadas?"
Irmão Roger, "Opening Paths of Trust"
Fiz questão de ir buscar a minha cruz azul pequenina de Taizé enquanto escrevia este post. Deve ser para dar inspiração, porque as terças feiras à noite dão cabo de mim e tiram-ma toda.
Gosto da cruz de Taizé. É uma cruz ecuménica...não se assemelha a nenhuma outra cruz, de qualquer fé cristã. Fala a todos, lembra o Espírito Santo, é como uma pomba (estilizada e tudo). Talvez por o Ecumenismo ser isso mesmo - uma acção do Espírito Sasnto em nós, que nos faz falar todas as línguas, ou pelo menos, a língua mais universal de todas, que é a língua do próprio Amor...
Gosto da minha pequena cruz-pomba de Taizé...foi-me oferecida, num momento de partida, antes da missa do último dia, por um amigo de outra fé cristã, um rapaz protestante. E, embora durante os grupos de relfexão tivéssemos tido algumas divergências, senti o mundo em meu redor avançar um passinho em frente, rumo à Verdade, no momento em que ele ma pôs ao pescoço.
Repetindo as palavras do irmão Roger, Cristo não veio à terra para fundar uma nova religião, mas oferecer-se numa comunhão de Amor. Uma Igreja. Um Corpo. Penso muitas vezes quão doloroso deve ser para Deus ver o seu corpo desmembrado por divergências e desapegos vários. Ver os Cristãos não unidos, mas dispersos, divididos! Em Taizé, confesso que o meu grande entusiasmo residia em conversar com essas pessoas, provenientes de comunidades diferentes da nossa, de ritos diferentes dos nossos...perceber quais eram os laços e quais as quebras entre mim e eles, não por ler num livro ou por ouvir um catequista falar, mas estando ali, no local, em frente à pessoa, ouvindo-a e percebendo que o grande elo será sempre CRISTO, e que só através dele se constroem verdadeiras pontes :)
O ano passado não pude ir à vigília Ecuménica, mas se tudo correr bem, este ano não faltarei!
Beijinhos para todos
Terão os Cristãos corações grandes o suficiente, imaginações abertas o suficiente e um amor ardente o suficiente para descobrir este caminho do Evangelho: viver sem demora como pessoas reconciliadas?"
Irmão Roger, "Opening Paths of Trust"
Fiz questão de ir buscar a minha cruz azul pequenina de Taizé enquanto escrevia este post. Deve ser para dar inspiração, porque as terças feiras à noite dão cabo de mim e tiram-ma toda.
Gosto da cruz de Taizé. É uma cruz ecuménica...não se assemelha a nenhuma outra cruz, de qualquer fé cristã. Fala a todos, lembra o Espírito Santo, é como uma pomba (estilizada e tudo). Talvez por o Ecumenismo ser isso mesmo - uma acção do Espírito Sasnto em nós, que nos faz falar todas as línguas, ou pelo menos, a língua mais universal de todas, que é a língua do próprio Amor...
Gosto da minha pequena cruz-pomba de Taizé...foi-me oferecida, num momento de partida, antes da missa do último dia, por um amigo de outra fé cristã, um rapaz protestante. E, embora durante os grupos de relfexão tivéssemos tido algumas divergências, senti o mundo em meu redor avançar um passinho em frente, rumo à Verdade, no momento em que ele ma pôs ao pescoço.
Repetindo as palavras do irmão Roger, Cristo não veio à terra para fundar uma nova religião, mas oferecer-se numa comunhão de Amor. Uma Igreja. Um Corpo. Penso muitas vezes quão doloroso deve ser para Deus ver o seu corpo desmembrado por divergências e desapegos vários. Ver os Cristãos não unidos, mas dispersos, divididos! Em Taizé, confesso que o meu grande entusiasmo residia em conversar com essas pessoas, provenientes de comunidades diferentes da nossa, de ritos diferentes dos nossos...perceber quais eram os laços e quais as quebras entre mim e eles, não por ler num livro ou por ouvir um catequista falar, mas estando ali, no local, em frente à pessoa, ouvindo-a e percebendo que o grande elo será sempre CRISTO, e que só através dele se constroem verdadeiras pontes :)
O ano passado não pude ir à vigília Ecuménica, mas se tudo correr bem, este ano não faltarei!
Beijinhos para todos
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Parábola
Três mulheres conversam:
- No outro dia o meu namorado ofereceu-me um colar de pérolas. Ele vale 5 mil millhões de Euros!
- No outro dia o meu namorado ofereceu-me um Porche descapotável. Ele vale mais de 10 mil milhões de Euros!
- O meu namorado ofereceu-me a sua vida, e ele vale a minha.
Talvez isto seja um pedaço de Amor verdadeiro...
- No outro dia o meu namorado ofereceu-me um colar de pérolas. Ele vale 5 mil millhões de Euros!
- No outro dia o meu namorado ofereceu-me um Porche descapotável. Ele vale mais de 10 mil milhões de Euros!
- O meu namorado ofereceu-me a sua vida, e ele vale a minha.
Talvez isto seja um pedaço de Amor verdadeiro...
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